Artigo de Marco Aurélio Rodrigues Dias

👉 RESUMO: Objetivo: a finalidade deste artigo é propor a hipótese de que a sexualidade humana pode variar entre homossexualidade e heterossexualidade, respondendo ao crescimento populacional desequilibrado, ao meio ambiente desordenado ou a qualquer outro episódio em relação ao qual a natureza deva agir. Método: Discute-se aqui que a sexualidade humana não é uma atividade que o indivíduo possa escolher. Ela, antes de tudo, é imposta pela natureza como uma arma biológica de autodefesa para atingir suas finalidades evolutivas, e uma delas é a reprodução da espécie. Resultados: Procura-se demonstrar que antes da pessoa escolher a sua opção sexual, a natureza já a escolheu para essa pessoa, embora a pessoa pense que a fez por iniciativa própria.

👉 Siga o Link: Sexualidade. Homossexualidade. Heterossexualidade. https://doi.org/10.5281/zenodo.8388028

👉 INTRODUÇÃO: Argumenta-se, inicialmente, nesta investigação, a hipótese de que “o indivíduo age aqui, sem o saber, a serviço de um superior, a espécie” (SCHOPENHAUER, 2004, p. 34). Evidentemente que a sexualidade humana é o meio natural pelo qual se dá a reprodução da espécie. As pessoas nascem e morrem, mas a humanidade precisa estar sempre viva. Por isso mesmo, o instinto sexual, segundo a compreensão de Schopenhauer, tem como finalidade repor os indivíduos da geração seguinte. Sendo assim, paixão e atração sexual são artifícios naturais para enganar a pessoa e conduzi-la individualmente ao exercício de criação da próxima geração. Na mesma linha de pensamento, focando no argumento da reprodução e da não reprodução da espécie, pondera-se que “o impulso sexual, embora na verdade seja uma necessidade subjetiva, ilude a consciência: sabe com muita habilidade cobrir-se com a máscara de uma admiração objetiva, porque a natureza precisa desse estratagema para atingir seus fins” (SCHOPENHAUER, 2003, p. 83). É óbvio, pois, que a pessoa não precede a natureza, mas também o é que a natureza antecede a pessoa. Dessa forma, sendo qualquer manifestação de sexualidade originária da própria natureza (e a esta se define como de condição primária), expressa inclusive como atividade criadora de todos os seres vivos e anterior as funções sexuais de todas as espécies, não há dúvida de que o impulso sexual em curso na sexualidade humana, caracterizado como sendo de finalidade secundária, tem sua direção canalizada para a homossexualidade ou para heterossexualidade visando a reprodução ou a não reprodução da espécie. Se, como pensa Schopenhauer, a máscara da paixão heterossexual serve como elemento de ilusão para a natureza promover a reprodução da espécie, conclui-se que a máscara da paixão homossexual serve como elemento de ilusão para a natureza não reproduzir a espécie. Ambas as atrações sexuais, esta hipótese, são estratégias naturais pelas quais a natureza engana os indivíduos para colocar em operação seus planos e atingir suas finalidades.

👉 Siga o Link: Sexualidade. Homossexualidade. Heterossexualidade. https://doi.org/10.5281/zenodo.8388028